Obeso de amor ao dinheiro.
Obeso de amor ao dinheiro.
No entanto nem todos estavam dispostos a vivenciarem essa mesma prática. Quando Ananias e Safira retiveram para si parte do valor de uma propriedade foram imediatamente condenados por Deus. Essa condenação não se deu devido a retenção de parte do dinheiro, mesmo isso sendo um erro, antes por haverem mentido ao Espírito Santo (At 4.5,9).
A hipocrisia demonstrada pelo casal feria os ensinos de Cristo. Aliás, o Senhor desde o início de seu ministério criticou veementemente as práticas hipócritas dos judeus. No caso do casal, eles usaram de máscaras; aos homens aparentavam a santos, mas trazia em sua prática toda a tradição farisaica, aquela que Cristo sempre combateu.
Na fase apostólica a igreja viu suas colunas serem trucidados, tentativa desesperado de satanás para extirpar o Evangelho da terra. Como as mortes dos apóstolos não eram suficientes para estancar a disseminação da fé cristã, os despachos condenatórios expedidos pelos romanos estenderam-se a todos os cristãos. Entretanto com a ascensão monárquica de Constantino no ano de 37, cessou a perseguição e estabeleceu uma calmaria a ponto de puderem sair das catacumbas e se realizar cultos nas casas, puderem celebrar casamentos, possuir empregos públicos, participar da política e por fim governar. Assim o apego as experiências materialistas foi uma pandemia, depois de tanta ausência de liberdade e coisas materiais estava na hora de fazer acumulação de bens. Conseqüentemente se concretizou a apostasia e a heresia.
Embora para a questão de obesidade espiritual desses cristãos não se conte apenas pelo fato de passarem a usufruir do que o dinheiro poderia garantir, a menos se afirma que isso contribuiu aceleradamente para o afastamento dos ensinos apostólicos.
Quando o jovem de Lucas 18.18-23 chegou dizendo que obedecia a todos os mandamentos, foi repreendido pelo Senhor de uma forma sutil, ele não amava o próximo como afirmara com sua insinuação. Se amasse teria prontamente compartilhado como fez Zaquel (Lc 19.8).
Pensemos um pouco sobre Barnabé, que entregara tudo o que possuía a comunidade cristã. Se tivéssemos atualmente um “barnabé” que desse tudo à sua igreja, o que pensaríamos? Louvaríamos a Deus pela ação e também faríamos o mesmo? Se a Palavra de Cristo deixasse sua direção de mais de dois mil anos e apontasse a você “vende tudo o que tens e reparti-o com os pobres”, e aí, o que você faria? Sairia da presença do Senhor envergonhado ou ajudaria o necessitado? A resposta que vier em seu entendimento é a demonstração de sua aproximação com o Senhor Jesus. Se suas atitudes são mesquinhas, suas ações são incompatíveis com as dos filhos de Deus. A obesidade de amor ao dinheiro é nociva a saúde espiritual de qualquer cristão.
Infelizmente essa peçonha chegou aos púlpitos. A igreja brasileira desse início de século tem aceitado o secularismo sem se aperceber do seu intenso envolvimento. Essa sutileza é endossada pela teologia da prosperidade, que reza sobre a obrigação de todo crente está saudável e rico. Somos, segundo dados publicados na Revista Época, 46 milhões de habitantes, acredita-se que até 2020 metade da população brasileira será evangélica. Essa informação é uma ótima notícia, entretanto a teologia da prosperidade é o carro chefe de muitas igrejas neopentecostais, esquecem-se da prioridade da igreja, anunciar o evangelho para o arrependimento do homem e perdão divino. Claro é que a igreja é prospera, única e simplesmente por ser a Noiva de Cristo, não por possuir programas de TV, rádio, internet, aviões, prédios e prestígio social. A igreja é próspera porque é a Igreja.
É nessa efervescência divulgação do ser secular no meio evangélico, que desprezamos a verdadeira adoração e nos tornamos profissionais vazios e materialistas. Os pregadores do evangelho, são exímios oradores, os levitas, são cantores de causar inveja nos cantores mundanos e tudo isso vem com a necessidade de se exprimir a última gota de dinheiros da igreja, claro é, que o trabalhador é digno de seu salário, entretanto o que se pinta são cobranças abusivas e nada humildes, são tantas músicas por tanto, são tantas mensagens por tanto, até parece uma quitanda, que você paga pelo que pega. A ganância no acúmulo tem gerado crentes obstinados pelo consumismo. Os que são obreiros e levitas devem aprender com o apostolo Paulo“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias , nas necessidades...” . Não que esses não possuam a condição confortável de oferecer o pilar das necessidades básicas da sociedade – saúde, educação, lazer, vestimentas, alimentação – aos seus entes. O que se questiona é essa propulsão ridícula de explorar a fé dos cristãos, isso já é um vício quase irretornável.
Qual o problema? Igreja materialista. A visão do obreiro se pauta no que os seus membros possuem, fazendo, assim, da igreja, uma espécie de empresa rendosa e infalível. Nem precisa falar que a sua visão de vitória da missão de Cristo já se perdera. Mas duas coisas permanecem incomodando, embora não se queira aceitar; o som doce do evangelho persiste “ e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32) e a posição de dependente exclusivo de Deus não pode ser riscada por ninguém das Páginas Sagradas “sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5).
Esse tipo de obesidade tem se fixado de forma sorrateira minando a fé de muitos, não obstante está profundamente associada a outro tipo de obesidade, a de relações mundanas.
Obeso de amor ao dinheiro
FONTE: serradachela.blogspot.com |
A igreja do I século foi um exemplo universal de uma organização de interesse comum. Ela se permitia a disseminação da “Koinonia”, isto é, um companheirismo íntimo entre os cristãos proporcionado pelo Espírito Santo (At 2.42). Isso fez com que cada crente, novo convertido ou não, compartilhasse seus bens com toda a comunidade. Assim o que caracterizou a igreja? Seu desapego ao dinheiro e as experiências materialistas, devido sua sujeição absoluta ao Espírito Santo.
No entanto nem todos estavam dispostos a vivenciarem essa mesma prática. Quando Ananias e Safira retiveram para si parte do valor de uma propriedade foram imediatamente condenados por Deus. Essa condenação não se deu devido a retenção de parte do dinheiro, mesmo isso sendo um erro, antes por haverem mentido ao Espírito Santo (At 4.5,9).
A hipocrisia demonstrada pelo casal feria os ensinos de Cristo. Aliás, o Senhor desde o início de seu ministério criticou veementemente as práticas hipócritas dos judeus. No caso do casal, eles usaram de máscaras; aos homens aparentavam a santos, mas trazia em sua prática toda a tradição farisaica, aquela que Cristo sempre combateu.
Na fase apostólica a igreja viu suas colunas serem trucidados, tentativa desesperado de satanás para extirpar o Evangelho da terra. Como as mortes dos apóstolos não eram suficientes para estancar a disseminação da fé cristã, os despachos condenatórios expedidos pelos romanos estenderam-se a todos os cristãos. Entretanto com a ascensão monárquica de Constantino no ano de 37, cessou a perseguição e estabeleceu uma calmaria a ponto de puderem sair das catacumbas e se realizar cultos nas casas, puderem celebrar casamentos, possuir empregos públicos, participar da política e por fim governar. Assim o apego as experiências materialistas foi uma pandemia, depois de tanta ausência de liberdade e coisas materiais estava na hora de fazer acumulação de bens. Conseqüentemente se concretizou a apostasia e a heresia.
Embora para a questão de obesidade espiritual desses cristãos não se conte apenas pelo fato de passarem a usufruir do que o dinheiro poderia garantir, a menos se afirma que isso contribuiu aceleradamente para o afastamento dos ensinos apostólicos.
Quando o jovem de Lucas 18.18-23 chegou dizendo que obedecia a todos os mandamentos, foi repreendido pelo Senhor de uma forma sutil, ele não amava o próximo como afirmara com sua insinuação. Se amasse teria prontamente compartilhado como fez Zaquel (Lc 19.8).
Pensemos um pouco sobre Barnabé, que entregara tudo o que possuía a comunidade cristã. Se tivéssemos atualmente um “barnabé” que desse tudo à sua igreja, o que pensaríamos? Louvaríamos a Deus pela ação e também faríamos o mesmo? Se a Palavra de Cristo deixasse sua direção de mais de dois mil anos e apontasse a você “vende tudo o que tens e reparti-o com os pobres”, e aí, o que você faria? Sairia da presença do Senhor envergonhado ou ajudaria o necessitado? A resposta que vier em seu entendimento é a demonstração de sua aproximação com o Senhor Jesus. Se suas atitudes são mesquinhas, suas ações são incompatíveis com as dos filhos de Deus. A obesidade de amor ao dinheiro é nociva a saúde espiritual de qualquer cristão.
Infelizmente essa peçonha chegou aos púlpitos. A igreja brasileira desse início de século tem aceitado o secularismo sem se aperceber do seu intenso envolvimento. Essa sutileza é endossada pela teologia da prosperidade, que reza sobre a obrigação de todo crente está saudável e rico. Somos, segundo dados publicados na Revista Época, 46 milhões de habitantes, acredita-se que até 2020 metade da população brasileira será evangélica. Essa informação é uma ótima notícia, entretanto a teologia da prosperidade é o carro chefe de muitas igrejas neopentecostais, esquecem-se da prioridade da igreja, anunciar o evangelho para o arrependimento do homem e perdão divino. Claro é que a igreja é prospera, única e simplesmente por ser a Noiva de Cristo, não por possuir programas de TV, rádio, internet, aviões, prédios e prestígio social. A igreja é próspera porque é a Igreja.
É nessa efervescência divulgação do ser secular no meio evangélico, que desprezamos a verdadeira adoração e nos tornamos profissionais vazios e materialistas. Os pregadores do evangelho, são exímios oradores, os levitas, são cantores de causar inveja nos cantores mundanos e tudo isso vem com a necessidade de se exprimir a última gota de dinheiros da igreja, claro é, que o trabalhador é digno de seu salário, entretanto o que se pinta são cobranças abusivas e nada humildes, são tantas músicas por tanto, são tantas mensagens por tanto, até parece uma quitanda, que você paga pelo que pega. A ganância no acúmulo tem gerado crentes obstinados pelo consumismo. Os que são obreiros e levitas devem aprender com o apostolo Paulo“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias , nas necessidades...” . Não que esses não possuam a condição confortável de oferecer o pilar das necessidades básicas da sociedade – saúde, educação, lazer, vestimentas, alimentação – aos seus entes. O que se questiona é essa propulsão ridícula de explorar a fé dos cristãos, isso já é um vício quase irretornável.
Qual o problema? Igreja materialista. A visão do obreiro se pauta no que os seus membros possuem, fazendo, assim, da igreja, uma espécie de empresa rendosa e infalível. Nem precisa falar que a sua visão de vitória da missão de Cristo já se perdera. Mas duas coisas permanecem incomodando, embora não se queira aceitar; o som doce do evangelho persiste “ e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32) e a posição de dependente exclusivo de Deus não pode ser riscada por ninguém das Páginas Sagradas “sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5).
Esse tipo de obesidade tem se fixado de forma sorrateira minando a fé de muitos, não obstante está profundamente associada a outro tipo de obesidade, a de relações mundanas.
PENSE NISSO...